Autobiografia (reinventada) de João Pé-Leve
- paulacarvalho28
- 18 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Nasci em Vila Nogueira de Azeitão em 1908, vivi em Portugal até aos trinta e cinco anos e depois fui para Moçambique. Quando cheguei lá não conhecia ninguém, mas um dia quando estava no café conheci um homem muito gentil e agradável. Então depois comecei a encontrar-me com ele, ele fez-me conhecer amigos que até hoje guardo comigo. Fiquei a viver lá até 1988, até aí nunca vivi da pintura, mas nos últimos dez anos da minha vida foi quando comecei a pintar as minhas obras, que representavam aquilo que fazia quando era mais novo, em Coina e em Moçambique, com amigos e família.
Nunca quis expor os meus trabalhos ao publico, mas acabei por participar na exposição coletiva no XIV Salão Nacional de Pintura Naif do Casino Estoril. Pelo desconhecimento das pinturas e pelo facto de os materiais utilizados não serem os melhores, fui elogiado pela crítica. Mais tarde, fui convidado por uma galeria na Holanda de arte naif para ser o artista da galeria. A partir de 1993 comecei a participar em muitos salões e exposições de arte naif em muitos locais como, por exemplo, Lisboa, Amesterdão, Eslováquia, Barreiro, Setúbal...
Mais tarde ganhei um prémio chamado “Arte Naif Canadá” e então fiquei representado no museu D’arte Naif Internacional Yvon-M Daigle no Québec Canadá. Também ganhei um outro prémio, “Pintores Naif do Mundo” com várias edições, mas apenas o ganhei uma vez. Assim fiquei mencionado no livro “Pintores Naif do Mundo”, no Museu de arte Naif, em Paris.
Durante os anos em que pintava fiz um o meu autorretrato, onde me representei com uma flauta na mão, porque sempre gostei de música, tendo depois aprendido a tocar flauta.
Tomás Monteiro, 6.ºA
Commentaires