Eu nasci em Vila Nogueira de Azeitão, em 1908. Os meus pais tinham uma família enorme, tinham-me a mim e mais 7 irmãos. Eles trabalhavam como carpinteiros, por isso, como era o irmão mais velho, aos 16 anos comecei logo a trabalhar, para ajudá-los em casa.
Quando tinha trinta e cinco anos, fui para Moçambique ter uma nova experiência de vida, tinham-me dito que lá as comidas eram deliciosas e os trajes das pessoas eram tão bonitos como no Havai.
Eu não sabia se era bom a escrever, mas certo dia vi uma pessoa a desenhar pessoas na rua e uma das pessoas era eu. Então perguntei como é que ele desenhava assim tão bem, mas ele era muito mau e não me ensinou. Ao fim da tarde, quando voltei do trabalho, comecei a desenhar para ver se eu era bom. No dia a seguir fui ver com mais detalhes como ficou o desenho e olha... não ficou mal! Nos meus últimos 10 anos de vida comecei a praticar o desenho e a pintura e fiquei reconhecido mundialmente.
A pintura de que mais gostei representava o meu pai e a minha mãe a chorar porque um dos meus irmãos morreu.
Diogo Vincent, 6.ºC
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