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Foto do escritorpaulacarvalho28

Concurso "Uma aventura literária 2021! _ Vencedor do 1.º Prémio - 2.º ciclo (PARABÉNS, João!)

Entrámos na máquina do tempo, eu, o presidente, os meus peixes e o

Igor. Depois de uma viagem atribulada, saímos em 1709 na Universidade de

Coimbra, onde vi uma porta majestosa. Curiosos, fomos todos até à porta.

Abri-a e deparei-me com a Biblioteca Joanina, onde estavam várias coisas

interessantes. Uma delas é um dos tetos com quatro pessoas desenhadas que

representavam os quatro continentes onde Portugal tinha território: América,

Ásia, África e Europa. Vi também imensos livros, que pareciam ser uns trinta e

cinco mil!

Saindo da Biblioteca Joanina, fomos no carro que estava na máquina do

tempo até Lisboa. Foi um pouco estranho, já que estavam todos a olhar para

nós…

Chegando a Lisboa, vi as roupas da época. As mulheres tinham vestidos

que abaixo da anca pareciam um balão e os homens usavam todos calções.

Ouvimos também música, apreciámos a dança e parecia haver um banquete.

Mas parámos de nos distrair e concentrámo-nos em cumprir o objetivo:

impedir o desastre da passarola de Bartolomeu de Gusmão. Como chegámos

três dias antes do teste da passarola, deu tempo de conversar com

Bartolomeu de Gusmão. Dissemos que éramos do futuro e que sabíamos o que

ia acontecer, explicámos tudinho! Contudo, tínhamos um problema para

evitar o acontecimento: tinha de ser o rei D. João V a mudar a data do teste

de voo da passarola de Bartolomeu de Gusmão e seria difícil conseguir entrar

no castelo. Mas tínhamos um plano: iríamos pôr um som de cavaleiros na

direita do castelo enquanto estávamos na esquerda para distrair os guardas.

Foi o que fizemos e conseguimos enganá-los. Entrámos no castelo muito

devagar, com armas para nos defendermos caso viessem guardas. Avançámos

pelo castelo, fomos distraindo os guardas até chegarmos a D. João V. Falámos

com ele, explicámos que a passarola ia ser um fracasso e que tínhamos de a

melhorar. Para isso, precisávamos de mais do que três dias. O rei, vendo que

eu era do futuro, fez uma proposta: eu dou-vos dinheiro se a melhorarem,

ainda mais do que estavam a pensar. Fizemos o acordo.

O rei atrasou a data do voo e começámos a trabalhar na passarola. Os

dias foram passando, víamos o rei a fazer banquetes estranhos, com copos de

cristal, talheres e loiça de prata e prata de ouro, muita comida e flores. Achei

tudo muito chique!

Continuámos a melhorar e melhorar a passarola até que terminámos.

Conseguimos pô-la funcional e ela voou e Bartolomeu de Gusmão não foi

humilhado. Nenhum prédio ficou incendiado.

Voltámos para o futuro com o objetivo cumprido e com uma história

fantástica para vos contar!


João Duarte, 6.ºA




Ilustração de Lia Morais, 6.ºB


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