Certa noite, no meu quarto, antes de adormecer, pensei:
- Como seria viver numa monarquia? Como era a cultura no século XVIII?
Quando adormeci sonhei que tinha viajado numa máquina do tempo e acordara em Lisboa em 1707, no reinado de D. João V. Estava no meio da rua, atrapalhada, quando dois guardas me agarraram e me levaram até ao rei. Quando chegámos ao castelo um dos guardas disse:
- Sua Majestade, encontrámos esta jovem vestida de forma estranha, com aspeto diferente e trouxemo-la até si, para dizer o que fazer com ela.
O rei, com ar pensativo, perguntou-lhe:
- Sabeis quem eu sou, menina? De onde vindes? O que quereis?
- Sim, sei, é o rei D. João V! Eu venho do futuro e cheguei aqui através de uma máquina do tempo construída pelo meu pai, pois gostava de saber como é viver numa monarquia.
O rei ficou espantado e curioso com a tal máquina do tempo, e fez-me uma proposta:
- Vamos fazer um acordo, eu mostro as duas construções que promovi, ensino como é viver numa monarquia e vós explicais como se constrói essa máquina do tempo!
Eu, um pouco nervosa, porque não sabia bem o que dizer sobre a máquina, respondi:
- Combinado Majestade!
O rei, gabando-se que tinha transformado o reino numa Monarquia absoluta, explicou que as decisões passaram a ser tomadas apenas por ele, deixando assim de convocar as Cortes. E passou também a controlar a nobreza e o clero, distribuindo-lhes riquezas e recompensas, como forma de evitar quaisquer reclamações.
Entretanto mostrou-me o Convento de Mafra e o Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa. Fiquei fascinada, com a grandeza das construções. O rei interrompeu-me o pensamento e disse:
- Menina, está na hora de me explicares como se constrói a máquina do tempo!
Como estava nervosa e sem saber o que responder, acordei nesse momento. Na manhã seguinte tive oportunidade de contar o meu sonho na aula de HGP, aos meus colegas e professora.
Inês Domingues, 6.ºC
Comentarios