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"Um dia vamos estar nós sentados numa cadeira a contar a história de como foi esta quarentena..."

  • Foto do escritor: paulacarvalho28
    paulacarvalho28
  • 29 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de mai. de 2020

Eu sei que o título deste texto é “O maior desafio que já superei”, mas eu não vou falar de um desafio que já superei, mas sim de um desafio que acredito superar, não só eu como toda a gente.

Quando a minha mãe me disse que teríamos de ficar em casa até abril achei que não ia aguentar. Como é que seria não ver os meus amigos, não ir à escola, não jogar volley, não passear, não poder correr… mas aprendi a aceitar. Passo os dias com os meus irmãos e a minha mãe, fazemos ginástica, ioga, fazemos bolos, desenhos na varanda, estudo e brinco. O mais difícil é estar longe do meu pai. Ele está em Angola e tenho muitas saudades dele, não sabemos quando vai voltar. Falo com ele todos os dias por chamada, mas não é a mesma coisa, embora saiba que isto vai passar.

E para todos nós podermos superar isto, temos todos de contribuir e pensar nos outros que estão a sofrer por causa de outras pessoas que não cumpriram com o que lhes era pedido.

Podemos todos achar que é complicado ficar em casa (sim, é verdade), mas é ainda mais complicado ser um profissional de saúde. Pois nenhum de nós imagina o que eles estão a sentir sem poderem ficar em casa descansados ou ver as famílias.

E nós a reclamar de ficar em casa!!! Nós temos de pensar que se não cumprirmos com o que nos é pedido podemos ser os próximos, ou nós, ou um familiar nosso.

No entanto, temos de ser positivos e pensar que juntos vamos superar isto! Um dia vamos estar nós sentados numa cadeira a contar a história de como foi esta quarentena aos mais novos. Vamos dizer-lhes que tudo passou e ficou bem, pois trabalhámos juntos e fizemos a nossa parte. E, ainda lá mais para a frente, talvez isto seja só uma história muito antiga, como os contos de fadas com um final feliz!

Lia Morais , 5.ºB

 
 
 

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